@Book{387460721, author="Real, Miguel", title="Mem{\'o}rias de Branca Dias", series="Lusografias 12", year="2003", edition="1. ed", publisher="Temas e Debates", address="Lisboa", abstract="Verlagsinfo: Com uma exist{\^e}ncia entre a Hist{\'o}ria e a Lenda, considerada uma das matriarcas do Pernambuco, Branca Dias {\'e}, no s{\'e}culo XVI, no Brasil, a primeira mulher portuguesa a praticar «esnoga», a primeira «mestra laica» de meninas e uma das primeiras «senhoras de engenho». Oriunda de Viana do Castelo, denunciada pela m{\~a}e e pela irm{\~a} e presa pela Inquisi{\c{c}}{\~a}o nos Estaus, em Lisboa, Branca Dias embarca para o Brasil com sete filhos, juntando-se ao marido, Diogo Fernandes, vivendo ambos entre Camaragibe e Olinda, onde lhe nascem mais quatro filhos e educa uma enteada. Com a primeira visita{\c{c}}{\~a}o do Santo Of{\'{\i}}cio ao Brasil, em finais do s{\'e}culo XVI, filhos e netos de Branca Dias s{\~a}o presos sob a acusa{\c{c}}{\~a}o de reconvers{\~a}o ao juda{\'{\i}}smo e enviados para Lisboa, para onde ter{\~a}o seguido igualmente, presume- se, os ossos de Branca Dias, a fim de serem queimados no Rossio em auto-de-f{\'e}. No presente romance, Branca Dias rememora a sua vida, da inf{\^a}ncia no Minho {\`a} velhice em Olinda, passando pela sua pris{\~a}o em Lisboa, pela exist{\^e}ncia perturbada no engenho de a{\c{c}}{\'u}car, pelo levantamento da casa grande de Camaragibe e da casa urbana da rua dos Palhares (ainda hoje existentes), pelo conv{\'{\i}}vio com Duarte Coelho, primeiro capit{\~a}o donat{\'a}rio do Pernambuco, pela morte de Pedro {\'A}lvares da Madeira, comido pelos tupinamb{\'a}s, pelo candombl{\'e} dos escravos pretos, pelos terrores de uma nova geografia e de uma nova fauna, pelo mart{\'{\i}}rio do povo mi{\'u}do portugu{\^e}s no Novo Mundo, evidenciando assim o lado popular do hero{\'{\i}}smo quotidiano, exultante e aziago, miscigenador e dizimador, generoso e rapace, dos primeiros colonos portugueses no Brasil.", note="Miguel Real", isbn="9727596541", language="Portuguese" }